A presidente da Comissão Europeia garante liderança após ser reeleita no comando do bloco neste ano. Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, é a única brasileira na lista.
Pelo terceiro ano consecutivo, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, foi eleita a mulher mais poderosa do mundo pela revista Forbes. Primeira mulher a ocupar o cargo, ela foi reeleita para um segundo mandato de cinco anos em julho deste ano.
Nomeada presidente da Comissão Europeia em julho de 2019, von der Leyen atuou no gabinete da ex-chanceler alemã Angela Merkel de 2005 a 2019, sendo ministra da Defesa nos últimos seis anos. Ao ser reeleita para um segundo mandato à frente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen destacou que uma de suas principais tarefas será fortalecer a democracia na Europa.
A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, ocupa o segundo lugar na lista das 100 Mulheres Mais Poderosas do Mundo. Juntas, Ursula e Christine influenciam o destino de 450 milhões de cidadãos e uma economia de US$ 18 trilhões da União Europeia. Em terceiro lugar está a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, responsável pela terceira maior economia da UE.
A Forbes analisou o impacto das incertezas econômicas e tensões geopolíticas no poder das mulheres em 2024, concluindo que, apesar da resistência das hierarquias estabelecidas, elas estão dominando áreas chave de transformação global, como Inteligência Artificial, mercados e políticas. As líderes no topo do ranking refletem essa ascensão nos setores estratégicos.
A Forbes destaca que a influência feminina atual vem de posições estratégicas no centro da mudança, representando um novo tipo de poder. As mulheres selecionadas este ano, de setores como finanças, tecnologia e mídia, controlam um poder econômico de US$ 33 trilhões e influenciam mais de 1 bilhão de pessoas.